O projeto Boas Práticas Cardiovasculares, parceria que reúne instituições privadas e o Ministério da Saúde, tem melhorado o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Participam do projeto o Hospital do Coração (HCor), a Beneficência Portuguesa (BP) e o ministério, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).
A iniciativa é um projeto de
qualificação em serviço. A parceria entre o HCor e a pasta da Saúde, por meio
do Proadi-SUS, começou em 2009 com o projeto de eletrocardiografia (Tele-ECG),
que disponibilizou pontos para realização de eletrocardiogramas em unidades de
pronto atendimento (UPAs 24h) e serviços de atendimento móvel de urgência
(Samu) em nível nacional.
Segundo a gerente de Projetos
de Assistência e Saúde Digital de Responsabilidade Social do HCor, Patricia
Vendramim, desde o início do projeto, o fornecimento do laudo do
eletrocardiograma por meio de conexões interativas e plataformas a distância
permitiu a qualificação do serviço. “O tempo inteiro, a gente qualifica os
profissionais que estão na linha de frente nesses serviços de urgência e
emergência que são UPAs, no país inteiro”, disse Patricia à Agência Brasil.
O Boas Práticas começou em 2009
só com atuação cardiovascular na síndrome coronariana aguda e, ao longo dos
últimos 15 anos, vem se ajustando de acordo com a demanda atual do cenário da
saúde, por meio da implementação de melhorias.
“A gente seleciona alguns
serviços, dos quais faz uma tutela, ensina a coletar indicadores, torna o
protocolo mais atualizado para que seja usada a melhor prática possível,
disponível no momento. O tempo inteiro, a gente está qualificando em serviço e,
assim, coletando os indicadores”, explicou.
No momento, o projeto tem 735
unidades pelo HCor, mais 150 pela BP, totalizando 885 unidades do SUS. O
projeto disponibiliza um aparelho de eletrocardiografia em cada serviço,
capilarizado no país inteiro. O paciente chega com uma dor torácica ou com
algum sinal de problema cardiovascular, faz o eletrocardiograma, e o médico, no
serviço do HCor ou da BP, em São Paulo, faz o laudo e o devolve em cerca de 3
minutos, em média.
De acordo com Patricia, se o
laudo estiver alterado com arritmia grave ou infarto grave, o médico entra em
contato com o profissional da UPA onde o paciente está e o auxilia no
atendimento. Os dois itens são considerados qualificação em serviço.
(*) Com informações da Agência
Brasil
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