Os açudes Poço do Barro (Morada Nova) e Batente (Ocara) sangraram e o Ceará chegou a 47 reservatórios com 100% da capacidade nesta quadra chuvosa. Os dados são do Portal Hidrológico, manejado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), com atualização às 12h28min de ontem (06/04).
O açude Batente em Ocara, no Sertão Central superou a sua capacidade máxima ontem (Foto: Reprodução/Cogerh)
Com isso, o Ceará chegou a
48,3% da capacidade hídrica dos 157 maiores açudes do Estado, monitorados pela
Cogerh. É o melhor nível desde o início de agosto do ano passado.
Tradicionalmente, os reservatórios cearenses enchem durante a quadra chuvosa
(fevereiro a maio) e secam nos demais.
São ainda 16 açudes com mais de
90% de carga e 31 abaixo dos 30%, naquela faixa considerada crítica.
Percentualmente, a melhor
situação é na chamada região hidrográfica do Litoral, que está 99,54% cheia.
São 10 açudes, dos quais nove estão vertendo e um — o maior deles, o Mundaú
(Uruburetama) — chegou a 96,06%.
Além do Litoral, outras duas
regiões, Acaraú (92,08%) e Coreaú (97,99%), estão acima de 90%. A pior situação
é dos Sertões de Crateús. São 10 açudes, cinco com menos de 30% e apenas um em
sangria: Do Batalhão, em Crateús.
Já o Castanhão (Alto
Santo/Jaguaribara) tem apenas 28,92% de carga. Diante da imensidão do maior
açude do Brasil, porém, mesmo dentro do baixo volume, ele ainda é quem guarda
mais água no Estado. São 1.937,77 hectômetros cúbicos (hm³), mais do que o
volume atual de cada uma das regiões hidrográficas do Estado, com exceção do
Médio Jaguaribe, do qual o próprio Castanhão faz parte.
O Orós (Orós), segundo maior açude do Ceará, tem 57,68% da capacidade, ou 1.119,03 hm³; enquanto o Banabuiú (Banabuiú) tem 38,6%, equivalentes a 593,11 hm³. Quarto maior reservatório do Estado, o Araras (Varjota) tem 94,71%, ou 814,03 hm³.
Com informações portal O Povo +
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