O cinema brasileiro é bastante conhecido no mundo e já foi reconhecido diversas vezes pela academia estadunidense de cinema (Oscar). Inclusive, um dos filmes indicados a maior premiação do cinema, foi um documentário sobre a ex-presidente Dilma Rousseff. Agora, outro político irá aparecer nas telonas do mundo.
O cineasta Oliver Stone, vencedor de dois Oscars, concluiu o documentário que estava produzindo sobre o presidente Lula no período de 2018 a 2022.
Lula e Oliver Stone se encontraram em 2021. | (Reprodução)
O cineasta Oliver Stone,
vencedor de dois Oscars de Melhor Diretor por "Platoon" (1986) e
"Nascido em 4 de Julho" (1989), concluiu a produção de um documentário
sobre o presidente Luis Inácio Lula da Silva. O filme será uma imersão nos anos
que vão desde a prisão de Lula, em 2018, até sua vitória nas eleições de 2022.
Em entrevista à AFP, Stone
revelou que o documentário busca abordar o que descreve como uma
"perseguição judicial" contra Lula. "Trata-se do que aconteceu
quando ele era um presidente de sucesso e, então, foi preso por corrupção, que
é como geralmente as coisas são feitas nesses países", explicou o
cineasta.
Embora ainda sem data de
estreia definida, Stone assegura que a obra está pronta para ser apresentada ao
público. O cineasta norte-americano, conhecido também por suas produções
cinematográficas na América do Sul, já dirigiu filmes como "Salvador"
(1986) e realizou documentários sobre Hugo Chávez e Fidel Castro.
Em uma publicação em sua conta
no Instagram, datada de dezembro de 2021, Oliver Stone abordou o cenário
político do Brasil, destacando a polarização entre o ex-presidente Lula e o
atual líder de extrema-direita, Jair Bolsonaro. Stone também mencionou Sergio
Moro, identificando-o como parte de outro partido de direita.
"Ambos processaram e
julgaram Lula, enviando-o para a prisão sob acusações forjadas de 'corrupção'
para impedir sua participação nas eleições presidenciais de 2018 - e depois
tornaram-se brevemente Ministros da Justiça de Bolsonaro", declarou Stone,
acrescentando que o mais perigoso entre eles é o "militar inquieto
santificado" por Bolsonaro.
Autor:Laura
Vasconcelos com informações de Metrópoles
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