O presidente da Executiva Regional do MDB, deputado federal Eunício Oliveira, tem se movimentado para ampliar as filiações de pré-candidatos a prefeito e a vereador, mas o partido está longe do protagonismo no cenário político municipal, principalmente, na corrida pela Prefeitura de Fortaleza.
Em 2016, o MDB elegeu 28
prefeitos no Ceará, não conseguiu manter o mesmo o tamanho nas eleições de
2020, despencou para 17 prefeituras e, nos últimos dois anos, Eunício viu
gestores eleitos pela legenda migrarem para outras siglas.
O desafio de aumentar o número
de prefeituras é ainda maior porque o MDB está espremido entre forças que
reconquistaram espaço no cenário estadual – PSB, Republicanos e PSD.
Muitos pré-candidatos que
estavam conversando com a cúpula do MDB optaram pela maior proximidade com o Palácio
da Abolição e desembarcaram ou estão desembarcando no PT, PSD, Republicanos e
PSB.
PERDA DE FORÇA ELEITORAL
Sem força eleitoral, o MDB
cumprirá, pelo quadro atual, o simples papel de coadjuvante na sucessão do
prefeito José Sarto uma vez que não tem nomes de expressão para lançar à
Prefeitura, nem pretensão de se conflitar com o grupo liderado pelo Ministro da
Educação, Camilo Santana.
O desafio, também, é grande
para montar uma chapa que garanta, pelo menos, três vagas na nova legislatura
da Câmara de Vereadores da Capital. O MDB estará como figurante na aliança com
o PT e o PSB na corrida pela Prefeitura de Fortaleza.
GIRO NA GRANDE FORTALEZA
Se o cenário majoritário é ruim
na Capital, como conta no Jornal Alerta Geral, o repórter Ednardo Lemos, a
situação não é muito diferente nos demais municípios da Região Metropolitana de
Fortaleza: em Caucaia, segundo maior colégio eleitoral do Ceará, o MDB lançou a
pré-candidatura do vereador Tanilo Menezes à sucessão do prefeito Vitor Valim.
O problema é que nem mesmo
Tanilo acredita na própria candidatura, nem tem peso político e eleitoral para
entrar, verdadeiramente, na disputa pelo Executivo do Município. Eunício voltou
a se reunir com Tanilo e tenta atrair para o MDB o vereador Vanderlan Alves, que
é suplente à Câmara Federal.
Em Caucaia, a exemplo de
Maracanaú, Maranguape, Pacatuba, Eusébio, Aquiraz, Horizonte, Pacajus e São
Gonçalo do Amarante, o MDB está, também, nesse momento, longe da mesa de
negociações para conquistar protagonismo.
Resta, nesse quadro
pré-eleitoral, preocupação entre as lideranças estaduais emedebistas: o
resultado das eleições de 2024, se inferior ao número de prefeitos eleitos em
2020, deixará o MDB ainda mais fragilizado no projeto de compor a chapa ao
Governo do Estado e ao Senado em 2026.
Fonte; Ceará Agora.
0 Comentários