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Delação de assassino de Marielle intriga políticos cariocas.

O conteúdo da delação premiada do assassino confesso de Marielle Franco, Ronnie Lessa, que provocou a prisão de três suspeitos de mandar matar a vereadora pela Polícia Federal, na manhã deste domingo (24), lança luz sobre um intricado cenário político no Rio de Janeiro. As revelações indicam que a execução de Marielle teria sido motivada por uma disputa imobiliária em uma área de interesse da milícia na Zona Oeste da cidade, deixando a classe política carioca perplexa diante do quebra-cabeça que se apresenta.

Versão apresentada por Ronnie Lessa à Polícia Federal aponta conexões entre execução de Marielle Franco, milícia e interesses imobiliários na Zona Oeste do Rio; políticos cariocas perplexos com revelações.

Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março de 2018. | Reprodução/Redes Sociais

Segundo texto publicado pelo jornalista Paulo Capelli, colunista do portal Metrópoles, no último sábado (23), a linha de investigação que aponta o envolvimento da poderosa família Brazão no contexto do crime levanta novas questões sobre o caso.

O vereador Chiquinho Brazão teria recebido em seu gabinete na Câmara o miliciano Cristiano Girão, atuante na Zona Oeste, apenas sete dias antes do assassinato de Marielle. Por outro lado, tanto Chiquinho quanto seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), detinham influência política para barrar iniciativas da vereadora que pudessem prejudicar os interesses familiares.

Além disso, lembra Capelli, o MDB, partido pelo qual Chiquinho Brazão foi eleito vereador, exercia amplo controle sobre a Câmara Municipal na época do crime, contando com oito vereadores, além de ter alianças com outras siglas do centrão. Domingos Brazão, por sua vez, era uma figura influente no parlamento carioca.

Autor:Sales Coimbra

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