O principal programa de combate à fome do Governo do Estado, o Ceará Sem Fome, tem crescido e realizado parcerias, impactando diretamente na vida daqueles que mais precisam. Resultado da parceria com a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o programa recebeu, nesta segunda-feira (19), mais de R$ 3 milhões em equipamentos para as cozinhas vinculadas ao projeto.
Atualmente, são entregues cerca de 100 mil refeições diariamente para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
“Todos nós das cozinhas estamos muito felizes, porque esses equipamentos vêm agregar valores e melhorias, porque o amor pela cozinha a gente já tem”, foi assim que a cozinheira Lucimeire C. Ribeiro, da cozinha Ceará Sem Fome que atende a comunidade do Titanzinho descreveu o impacto da ação de hoje.
“Agora, nós vamos fazer comida
com equipamentos melhires, levar qualidade para as famílias que se alimentam da
comida que fazemos. Tendo esses equipamentos novos fica mais agradável a
manipulação dos alimentos e o aproveitamento”, completou a cozinheira.
Presente no evento, o governador Elmano de Freitas, ressaltou o tamanho do impacto que essa ação vai ter em cada cozinha agraciada. “Quero dizer da minha alegria, minha honra e meu orgulho de estar aqui neste momento. Estamos aqui para aparelhar as cozinhas para dar mais condições a elas, para que possam trabalhar cada vez melhor. O Ceará Sem Fome é uma ação de Estado, de Governo e da sociedade”, pontuou o governador.
Em seu discurso, o chefe do Executivo Estadual ainda assegurou o aumento de investimentos para as cozinhas Ceará Sem Fome. “Nós vamos prorrogar todos os convênios com as cozinhas que temos no estado. Nós vamos investir este ano R$ 180 milhões para fazer quentinha para o povo que precisa”, ressaltou Elmano.
Ajuda em boa hora
Dentre os mais de 3 mil
equipamentos doados, estão freezers, liquidificadores, fogões industriais,
refrigeradores, frigideiras, panelas, entre outros utensílios. Quem estava
precisando de um freezer novo para reforçar o trabalho realizado na comunidade
do Matadouro, no bairro Jardim América, era Estela Fernandes. Engajada desde o
início do programa, ela afirma que esses equipamentos chegam em boa hora.
“Nós atendemos três
comunidades, a da Matadouro, comunidade Brasília e a Salgadeira. Nós entregamos
as 100 refeições diárias e mais os excedentes, que somando dá umas 120
refeições. Esses equipamentos vão melhorar o nosso atendimento a nossas
comunidades, que temos feito com muito esforço, mas que ainda temos carências”,
explicou Estela. A cozinha na qual trabalha, por conta do freezer ser pequeno,
tem que pedir ajuda a vizinhos para guardar os alimentos em suas geladeiras.
“Esses equipamentos vêm agilizar o nosso trabalho junto à comunidade. A gente vai conseguir centralizar tudo e assim ter uma melhor organização”, comemorou Estela.
Os equipamentos foram
repassados de acordo com a necessidade de cada cozinha. Atualmente, são 1.080
cozinhas funcionando em 181 cidades cearenses, com mais de 100 mil refeições
distribuídas diariamente. O calendário de entrega cumprirá o critério da ordem
dos municípios com maior cobertura de beneficiários do programa. Neste primeiro
momento, serão beneficiadas as unidades de Fortaleza. Até a metade do ano as
demais cozinhas também receberão o reforço.
Feliz com o momento do Ceará Sem Fome, a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Programa, Lia de Freitas, pontuou a importância do diálogo com os representantes para entender as necessidades de cada cozinha, e assim poder chegar ao reforço ideal para cada local e assim pensar em fortalecimentos como o de hoje: por meio de equipamentos.
“Eu tive a grata oportunidade de
conversar com os representantes, cozinheiras e cozinheiros das cozinhas Ceará
Sem Fome. Todas essas rodas de escuta foram fundamentais para detectarmos
pontos que já foram corrigidos e pontos que ainda serão. Foram nessas rodas de
conversa que pude entender o sentido da política pública que coloca as pessoas
no centro das atenções”, pontuou a primeira-dama Lia de Freitas.
Desde a abertura das cozinhas
Ceará Sem Fome, em setembro de 2023, até o início deste ano, as cozinhas já
tinham entregue mais de 9 milhões de refeições.
“Ouvimos que muitas lideranças tiveram que se virar nos trinta para
montar essas cozinhas, que teve até que pedir equipamento emprestado, então
essa entrega de equipamentos inaugura um novo momento de requalificação do
nosso Ceará Sem Fome”, complementou a primeira-dama.
Cursos de qualificação
Uma das motivações para a doação de equipamentos para as Cozinhas Ceará Sem Fome é que elas tenham estrutura mínima para a realização de cursos de qualificação profissionais dos beneficiários do programa, como também cozinheiros(as) e auxiliares de cozinhas, que serão selecionadas para participar do eixo de Qualificação Profissional e Empregabilidade do Programa Ceará Sem Fome.
O presidente da Alece, Evandro
Leitão, relembrou o primeiro contato com o programa. “Em 2023 tive a
oportunidade de conhecer o trabalho das cozinhas Ceará Sem Fome, na unidade do
Bom Jardim. Ali, pude constatar a importância que tem um equipamento como
aquele. Não é à toa que foi a primeira mensagem aprovada pela Alece do Governo
do Ceará (em 2023)”, relembrou Evandro.
O presidente também destacou a
alegria desse novo passo dado pelo programa e a contribuição da Alece. “Surgiu
a ideia de darmos a nossa contribuição enquanto poder legislativo. Foi aí que
aprovamos a compra e distribuição desses kits que primeiro estão sendo distribuídos
em Fortaleza e, a partir de maio, irão para o interior do estado. Eu fico muito
feliz de fazer parte desse momento”,
complementou.
Para além da contribuição da
Alece, há um recurso de R$ 4,6 milhões oriundo do Fundo de Defesa dos Direitos
Difusos do Estado (FDID), repassados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) em
2023 ao Tesouro Estadual, que também será aplicado na aquisição de mais
equipamentos para as cozinhas Ceará Sem Fome.
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