Acusações que circularam em Juazeiro contra o Tenente-coronel PM L. Rodrigues a partir de conteúdo Fake News, estão praticamente esclarecidas. O Ministério Público Militar do Ceará acaba de pedir que a Justiça Militar arquive o Inquérito Policial Militar, que investigou o envolvimento do oficial em supostos crimes graves. As acusações circularam em 2021, na forma de mensagem de aplicativo, tendo sido criadas por coronéis que comandaram o 2º BPM em Juazeiro e amplamente compartilhadas.
Acusações que circularam em Juazeiro contra o Tenente-coronel PM L. Rodrigues a partir de conteúdo Fake News, estão praticamente esclarecidas.
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Coronel L. Rodrigues é o atual Subcomandante do 4º Comando Regional da Polícia Militar no Sul do Ceará (Foto: Reprodução) |
Atualmente, o Coronel Lucivando
Rodrigues de Oliveira, de 45 anos, é o Subcomandante do 4º Comando Regional da
Polícia Militar no Sul do Ceará. O pedido do Ministério Público agora vai ser
analisado pela Vara da Auditoria Militar da Comarca de Fortaleza e deve ser
arquivado. De acordo com o promotor de Justiça, Vicente Anastácio Martins, a
participação do coronel L. Rodrigues em atividades ilícitas não ficou
comprovada nas investigações.
Aproximadamente há dois anos e
meio, ele foi difamado por meio de tais mensagens em grupo do WhatsApp,
denunciando que usava sua patente de oficial para fins pessoais. Além disso,
que abusava da função para cometer crimes e era envolvido com grupos de
extermínio, tráfico de drogas, ameaças e peculato. Não foi difícil constatar a
autoria do Fake News sendo atribuída aos seus colegas da corporação no caso os
coronéis Carlos Alberto Loiola Lopes e Erick Oliveira Onofre e Silva.
Houve reviravolta no caso já
que o objeto das denúncias apontadas pelos ex-comandantes do Batalhão, serviu
para o Coronel L. Rodrigues ingressar com ação por danos morais contra os
colegas que, hoje, estão na Reserva Remunerada da PM. Cada um vai ter que desembolsar
R$ 5 mil conforme decisão do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de
Juazeiro a título de indenização. A justiça juazeirense enxergou os dois como
impulsionadores das mensagens falsas.
Agora, as denúncias que
circularam no conteúdo Fake News estão prestes a serem arquivadas após a falta
de comprovação por meio das investigações processadas. O pedido do MP para
arquivar o inquérito teve como base, também, o depoimento de testemunhas
ouvidas nas diligências, que descartaram qualquer irregularidade ou
transgressão disciplinar por parte do Coronel L. Rodrigues nas suas atividades
desenvolvidas no Cariri em prol da segurança pública.
Fonte: MISÉRIA/Demontier
Tenório.
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