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Papa Francisco pede proibição de barriga de aluguel no mundo.

Em muitos países, pagar uma pessoa para gerar um bebê é permitido por lei. Essa alternativa é voltada para pessoas que não podem ter filhos, em casos de gravidez de risco, por casais homoafetivos ou outros fatores pessoais. 

Em discurso, o papa Francisco pediu uma proibição global da prática de barriga de aluguel. Segundo o pontífice, isso é "deplorável".

Papa Francisco durante batizado divulgado pelo Vaticano no último domingo (7). | SIMONE RISOLUTI / VATICAN MEDIA

No entanto, a prática não agrada a todos. O papa Francisco se manifestou nesta segunda-feira (8) sobre o assunto e pediu a proibição global da "barriga de aluguel". O pontífice chamou a ação de "deplorável" e disse que é uma "grave violação da dignidade da mulher e da criança". 

“Considero deplorável a prática da chamada maternidade de aluguel, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, baseada na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”, declarou o papa durante um discurso para diplomatas no Vaticano. 

No Brasil e em outros países, a prática da barriga de aluguel é proibida e considerada ilegal. No entanto, a legislação brasileira permite a "barriga solidária", que precisa ser feita por uma mulher que tenha um vínculo sanguíneo com o casal. 

A prática é controversa, pois discute questões éticas, além da possibilidade do "viés de pobreza", já que muitas mulheres podem aceitar a situação por questões financeiras.  

Ideologia de gênero

Além disso, o papa Francisco, que está com 87 anos, afirmou que o Vaticano condena a ideologia de gênero. Segundo ele, a teoria é "extremamente perigosa, pois anula as diferenças em sua pretensão de tornar todos iguais". 

A declaração do papa vem logo após ele autorizar que padres concedam a benção para casais homoafetivos. 

A medida foi considerada histórica na igreja católica, que não permite o casamento de pessoas do mesmo sexo. Na decisão, os padres poderão abençoar os casais homoafetivos, mas também podem se recusar a fazer.

Autor:Aila Beatriz Inete/DOL com informações do Terra

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