O Mandado de Prisão expedido pela justiça de Juazeiro para recolher o casal mentor do atentado à faca contra uma comerciante em Juazeiro é temporário. A ordem judicial que determinou o recolhimento de Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38 anos, o “Doutor”, residente no bairro Betolandia e Savana Silva de Oliveira, de 24 anos, que mora na Rua Alencar Peixoto (Socorro) em Juazeiro termina no prazo de 30 dias a contar da data das prisões.
O Mandado de Prisão expedido pela justiça de Juazeiro para recolher o casal mentor do atentado à faca contra uma comerciante em Juazeiro é temporário.
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Savana e Jonhnatan se apresentaram ontem no NHPP da Delegacia de Juazeiro (Foto: Reprodução) |
Todavia, no
aprofundamento das investigações, estes mandados temporários podem ser
convertidos em preventivos. Ele é dentista e sua companheira atendente de
telemarketing ao contrário das informações anteriores que seria odontóloga
também. Savana possui apenas o ensino médio e chama a atenção o fato de ser
amiga próxima da vítima Laisa do Nascimento Andrade, de 26 anos. Inclusive, com
muitas fotografias postas em suas redes sociais das duas juntas.
O dentista e
a atendente de telemarketing se apresentaram por volta das 14 horas desta
segunda-feira no Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP) no bairro São
José em Juazeiro. Após prestarem depoimentos sobre o atentado contra a comerciante,
ele foi recolhido à cadeia pública de Juazeiro e Savana ao presídio feminino em
Crato.
Os dois são
citados em depoimentos como responsáveis pela contratação do vendedor Carlos
Alberto Evangelista Silva, de 42 anos, o “Alemão”, residente na Vila Três
Marias e dono de um box no Centro de Apoio ao Romeiro. Por sua vez, este
manteve contato com os executores mediante a oferta de R$ 5 mil. Nisso, Marcelo
Barbosa de Almeida, de 25, o “Marcelo Tatoo” e José Pedro das Chagas Pinto de
Sousa, de 31 anos, o “Paulista”, passaram a fazer parte da trama.
Estes não
respondiam nenhum procedimento perante a justiça e continuam presos à
disposição do poder judiciário. Provavelmente, “Paulista” nem receberia o
dinheiro por sua participação no caso em virtude de uma dívida de drogas com
“Alemão” que foi posto em liberdade na audiência de custódia. A motivação do
atentado tem relação com o fato de Laisa ter trabalhado na clínica dentária do
casal e movido uma ação na justiça requerendo direitos trabalhistas.
MISÉRIA: Por Demontier Tenório.
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