Os dirigentes estaduais do PL nutriam esperanças de reverter no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará a decisão da Corte de cassar, por irregularidades e fraudes na quota de candidaturas femininas à Assembleia Legislativa, os mandatos dos deputados estaduais Pastor Alcides e Carmelo Neto e das deputadas estaduais Dra. Silvana e Marta Gonçalves.
A decisão do TRE não os tira do
Poder Legislativo e os quatro parlamentares continuam no exercício do mandato
até o julgamento final pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). a nova fase de
tramitação desses processos deixa com insônia, porém, os líderes estaduais do
PL.
O repórter Sátiro Sales narra,
no Jornal Alerta Geral, o cotidiano de preocupação dos deputados e estaduais do
PL que irão a Brasília para acompanhar a nova fase dos processos que poderá
mantê-los ou tirá-los do Legislativo antes mesmo do encerramento da atual
legislatura (2023-2027).
BANCA DE ADVOGADOS E
PRECEDENTES
Entre as deputadas e deputados
estaduais e entre as lideranças estaduais do PL a preocupação bateu à porta
porque, além da contratação imediata de uma forte banca de advogados em
Brasília, a inquietação é com o precedente de julgamentos.
O TSE já condenou partidos e
vereadores e vereadores que conquistaram mandatos nas eleições de 2020, mas
que, após investigações do Ministério Público Eleitoral, o TRE do Ceará os
cassou por fraudes na quota de gênero.
O mais preocupante ainda: as
decisões locais foram mantidas pelo TSE – não apenas de vereadores de cidades
do Ceará, mas, também, de municípios de outros estados brasileiros. É, nesse
cenário, que o PL do Ceará pisa em Brasília para tentar salvar os mandatos dos
seus quatro representantes na Assembleia Legislativa.
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