não mexer

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Governo Federal tenta, ao buscar equilíbrio fiscal em 2024, convencer parlamentares a destinarem recursos de emendas para obras do PAC.

A poucos dias para votação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, o governo Lula tenta atrair deputados federais e senadores a destinarem volume expressivo de recursos das emendas parlamentares para bancar obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A principal jogada é que, com essa medida, o dinheiro não será contingenciado, ou seja, será liberado com agilidade, agradando, assim, a parlamentares e prefeitos. Além do compromisso de liberação das verbas, o governo fará, também, um agrado aos apoiadores dessa proposta, que é dá uma obra a mais para os municípios.

Rio de Janeiro (RJ), 11/08/2023 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva fala durante cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) No Theatro Municipal, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

GENEROSIDADE

A generosidade do Palácio do Planalto não é gratuita e, ao incluir as obras do PAC no guarda-chuva das emendas parlamentares, o governo terá maior controle do Orçamento da União, diminuindo, assim, o poder do Legislativo que se fortalece cada vez mais na decisão sobre o destino dessas de boa parte dessas verbas. A movimentação do governo é no sentido de definir, nesta semana, com deputados e senadores, a maior destinação das verbas das emendas parlamentares para as obras do PAC no Orçamento da União.

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