Apartir de 2024, a vacina contra a Covid-19 passará a integrar o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. A recomendação vai priorizar crianças e grupos prioritários. Com isso, o imunizante passa a ser aplicado anualmente.
Imunização será incluída no calendário de vacinação de crianças e grupos prioritários.
Maythe, 2, recebe a vacina Pfizer baby contra a Covid-19 na UBS Cambuci, região central de são Paulo | Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Além de pessoas maiores de seis
meses e menores de cinco anos, fazem parte do grupo idosos, imunocomprometidos,
gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades,
indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa
permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, privados
de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas
socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de
rua.
A medida, feita em consonância com a OMS (Organização Mundial da Saúde), foi anunciada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, na manhã desta terça-feira (31).
A inclusão já passou por
avaliação da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19),
assim como ocorre com outras campanhas.
Outro anúncio foi a
possibilidade de uma vacina atualizada, de acordo com as cepas em circulação no
ano.
"Se fizermos uma comparação entre 2023 e 2022, teremos 42 pessoas morrendo todos os dias de Covid-19 no Brasil. É como se um ônibus caísse todos os dias no nosso país. A Covid-19 é uma doença de monitoramento e de muita atenção pelo Ministério da Saúde", afirma Maciel.
Segundo orientação da pasta,
para 2023, maiores de 18 anos que já tomaram ao menos duas doses da vacina
devem receber o reforço da bivalente. Quem ainda não completou o ciclo vacinal
ou está com alguma dose de reforço em atraso pode atualizar a caderneta nas
unidades de saúde.
Autor:PATRÍCIA PASQUINI-
FOLHAPRESS
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