Um avião de pequeno porte
explodiu na tarde desta quarta-feira (4) depois de bater uma das asas na pista
e derrapar até uma obra que estava sendo realizada no aeródromo do grupo
empresarial Bom Futuro, em Cuiabá, no Mato Grosso. Duas pessoas morreram no acidente
-o piloto e um funcionário que trabalhava na obra. Outras duas pessoas,
passageiros da aeronave, foram encaminhadas a um hospital.
As câmeras de segurança do hangar do grupo Bom Futuro, registraram o momento em que um avião bateu com a asa no chão, derrapou e explodiu.
As câmeras de segurança do hangar do grupo Bom Futuro, registraram o momento do acidente | Divulgação
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, o acidente ocorreu por volta das 16h30 e envolveu um avião bimotor, modelo king-air. "Logo após a decolagem, a aeronave colidiu contra um edifício em construção dentro do aeroporto", descrevem os Bombeiros, em nota.
Os bombeiros não divulgaram os nomes das quatro vítimas, todas do sexo masculino. O piloto tinha 42 anos e o funcionário da empresa terceirizada que prestava serviços no aeródromo tinha 58 anos.As câmeras de segurança do hangar do grupo Bom Futuro, registraram o momento em que um avião de pequeno porte bateu com a asa no chão, derrapou e explodiu
VEJA O MOMENTO DO ACIDENTE:
Os corpos das duas vítimas foram retirados das ferragens do avião após o término da perícia da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica). Depois, os corpos foram encaminhados ao IML.
Os sobreviventes foram encaminhados a uma unidade hospitalar, pelo CIOPAer (Centro Integrado de Operações Aéreas). Eles têm 52 anos e 55 anos.
Em nota, o grupo Bom Futuro diz que lamenta o acidente e se solidariza com as famílias das vítimas.
Também esclareceu que a aeronave envolvida no acidente não faz parte da frota da empresa, que "presta serviço de hangaragem no local".
Procurada, a FAB (Força Aérea Brasileira) divulgou uma nota na qual informa que "a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".
A apuração está sendo realizada pelos investigadores do 6º Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Autor:CATARINA SCORTECCI-
FOLHAPRESS
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