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Flávio Dino orienta consumidores a processaram a 123milhas.

O que para muitos seria apenas uma sexta-feira normal acabou se tornando um pesadelo para quem possuía planos de viajar e tinha adquirido pacotes promocionais por meio da plataforma 123milhas. Na última sexta (18), a empresa anunciou a suspensão das reservas feitas por consumidores, destruindo o sonho de muita gente. 

E, obviamente, a decisão controversa teria consequências. Uma delas é a chuva de ações registradas em Procons de todo o país, em uma tempestade que ainda pode piorar ainda mais.  

O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nesta segunda-feira (21) que as pessoas que se sentiram lesadas ou prejudicadas com a atitude da 123 Milhas procurem seus direitos junto aos Procons, os juizados especiais do consumidor e os próprios Ministérios Públicos estaduais. 

“Quanto mais ações judiciais houver, é caminho para solução de problemas”, explicou o ministro. Dino também confirmou que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou processo para convocar a empresa 123 Milhas a prestar esclarecimentos sobre o caso em que houve a suspensão das passagens aéreas e pacotes de linhas promocionais. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, orientou que as pessoas prejudicadas pela suspensão de passagens aéreas e pacotes promocionais da plataforma entrem com ações nos Procons dos estados.

📷 Flávio Dino orientou que os clientes da 123 Milhas busquem seus direitos junto a órgãos de defesa do consumidor estaduais |Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Justiça ainda reiterou que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) será aplicado, em busca de soluções e punição para a empresa. 

A 123 Milhas alegou que o alto patamar da taxa Selic (que é a taxa básica de juros do país) e os preços elevados das passagens aéreas inviabilizaram o negócio. Como solução, a companhia ofereceu devolver os valores pagos pelos clientes com correção de 150% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) no formato de um voucher, que pode ser usado no próprio site pelos próximos 36 meses.

Autor:DOL, com informações do Metrópoles

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