O Superior Tribunal de Justiça (STJ) escolheu ontem (23/08) sete nomes que serão enviados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a definição de três novos ministros para a Corte.
O desembargador Teodoro Silva é natural de Juazeiro do Norte (Foto: Divulgação/TJCE)
A composição envolve desembargadores indicados por Cortes estaduais e nomes
selecionados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Lula
escolherá dois da lista de magistrados e um da lista de advogados.
Entre os
integrantes de tribunais, foram selecionados Carlos von Adamenk, de São Paulo;
José Afrânio Vilela, de Minas Gerais; Elton Leme, do Rio de Janeiro; e Teodoro
Silva, do Ceará. Adamenk foi apoiado por Toffoli e recebeu o maior número de
votos: 19. Já na lista sêxtupla da OAB, foram eleitos Luiz Cláudio Allemand,
Otávio Luiz Rodrigues e Daniela Teixeira. Otávio Rodrigues também teve respaldo
de Toffoli.
A votação
foi secreta e contou com a participação de 30 ministros. O presidente Lula não
tem prazo limite para tomar a decisão sobre quem colocará na Corte. Mas a
expectativa é de que a definição seja célere. O petista não pode indicar alguém
de fora da lista. Os eleitos pelo chefe do Executivo passarão por sabatina do
Senado.
As vagas
foram abertas com a saída dos ministros Félix Fischer e Jorge Mussi e com a
morte do ministro Paulo de Tarso Sanseverino.
O
desembargador Teodoro Silva Santos atualmente é presidente da 1ª Câmara de
Direito Público do do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) é o único
representante do Nordeste na lista,
O TJCE
publicou em seu portal nota informando a escolha do desembargador e sua
biografia, confira
Natural de
Juazeiro do Norte (CE), Teodoro Silva Santos é bacharel em Ciências Jurídicas,
mestre e doutor em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza
(Unifor), e especialista em Direito Processual Penal pela Universidade Federal
do Ceará (UFC). Ingressou no Tribunal de Justiça em 29 de abril de 2011, pelo
Quinto Constitucional, em vaga reservada ao Ministério Público, onde passou 18
anos como promotor de Justiça e procurador de Justiça (integrante do Conselho
Superior do Ministério Público). Fundou a Comissão de Segurança Permanente do
Judiciário (primeiro presidente), pelo período de sete anos, concluindo os
trabalhos em janeiro de 2019. Foi corregedor-geral no biênio 2019-2021,
vice-presidente do Colégio Nacional de Corregedores-Gerais do Brasil
(2019-2021) e coordenador da Comissão Permanente de Articulação Federativa e
Parlamentar na Região do Nordeste no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Com
informações Assessoria de Comunicação TJCE
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