Após o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) ter tornado inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele
"choramingou", questionando a decisão da Corte, a Justiça. Bolsonaro
estava em Belo Horizonte e chegou a Brasília na noite desta sexta-feira (30/6).
Respondendo a inúmeros crimes, seja contra a saúde, eleitorais e de corrupção, a prisão de Bolsonaro parece inevitável nos próximos meses ou anos.
“Temos algo justo no Brasil? Eu estou há seis meses fora do governo, nem estava no Brasil no 8 de janeiro. Continua a perseguição”, declarou, "esquecendo" as ínúmeras vezes que fez apologia a golpe de estado.
“Vira e mexe
alguém pergunta se tenho medo de ser preso? Tudo pode acontecer", disse.
Jair Bolsonaro já responde a quase 600 processos na Justiça, segundo último levantamento feito pelo PL, partido do ex-presidente. A legenda monitora os casos porque cabe a ela custear a defesa de Bolsonaro em boa parte das ações.
Nessa lista,
há desde ações eleitorais, como a que resultou na sua inelegibilidade,
processos por falas agressivas e preconceituosas feitas durante lives, e até
multas pelo ex-presidente não ter usado máscara durante a pandemia ou capacete
durante motociatas, o que era crime em diversos Estados.
Há também
crimes mais graves ainda, como inserção de dados falsos nos cartões de
vacinação, , além de pedidos de investigação pendentes na 1ª instância, o
ex-mandatário é alvo de ações na Justiça Eleitoral e no STF (Supremo Tribunal
Federal).
Só no mês de abril, por exemplo, Bolsonaro foi marcado com 2 depoimentos prestados à PF. No dia 5 de abril, a PF apurou o recebimento de joias do governo da Arábia Saudita. Já no dia 26 de abril se tratava sobre os atos extremistas de 8 de Janeiro.
Autor:Com informações da CNN Brasil, Poder 360 e portal UOL
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