O senador Cid Gomes afirmou durante cerimônia de posse da presidência do PDT, realizada nesta quinta-feira, 13, que os nomes ventilados para disputar as eleições municipais de 2024 são menos importantes que a formação de uma aliança partidária.
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Cid Gomes toma posse como presidente do diretório estadual do PDT no Ceará Crédito: Fernanda Barros/O Povo |
“Primeiro é importante a
gente definir o projeto, o que a gente quer pra Fortaleza, segundo é definir a
aliança, quais são os partidos, quais são as forças políticas que vão se fazer
representadas nisso e por último o nome, a pessoa, isso é de menor importância,
e ao mesmo tempo deve ser consequência desse esforço inicial”, disse em
coletiva de imprensa, sem citar a possibilidade de reeleição de José
Sarto (PDT).
“O que é mais
importante, você lançar candidato ou que esse candidato vença? Acho que a
resposta óbvia é a de que o candidato vença. Candidato para perder a eleição,
isso qualquer partido pode fazer, agora pra ganhar a eleição é outra história”,
acrescenta.
No que se refere a uma
eventual aliança entre PDT e PT, Cid afirmou que, caso dependesse dos
diretórios municipais de ambos os partidos, esta união não seria firmada.
“Se a gente fosse
depender, exclusivamente, do diretório municipal do PDT e do PT, eu diria que a
possibilidade de haver uma aliança é zero, no entanto, você tem estaduais que
podem começar e você tem nacionais que já estão colocando em andamento e
esforço disso, de ter esse partidos aliados na maior parte dos municípios do
Brasil”, explica.
Cid acrescentou que as
articulações devem ser realizadas por meio de “habilidade, diálogo, conversa e
desprendimento”.
Quando questionado sobre
os nomes ventilados pelo PDT para disputar o cargo de diretório municipal em
2024, Cid afirma que pode articular com o partido, contudo, a imposição de
aliança não é vista por ele como uma alternativa.
“Com toda humildade, não
há de minha parte, nem a compreensão de que é possível, nem a disposição
pessoal de acreditar nesse caminho, que é o caminho da imposição”, argumenta.
“O que eu vou fazer é
conversar, procurar diminuir dúvidas no sentido de que a gente possa encontrar
um caminho para ter uma aliança aqui para que o projeto estadual esteja
representado num maior número de municípios do Estado do Ceará”, completa.
Quando questionado sobre
a eventual candidatura de Guilherme Landim (PDT) para ocupar a
presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o senador afirmou não
ser o momento para discutir tal questão.
“Cada coisa ao seu
tempo, mas sempre, por parte do PDT, vai ter diálogo, busca de entendimento e
respeito, sem impor pela força, mas tentando pelo convencimento alcançar um
objetivo”, finaliza.
Cid Gomes firmou acordo
com o deputado André Figueiredo (PDT) para ficar à frente do
PDT municipal por quatro meses após intensa crise pelo comando do partido no
Estado. O intuito do senador é preparar o partido para as eleições municipais
de 2024.
O povo
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