Opresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmando que ela é sua escolha pessoal e insubstituível, durante a assinatura do programa Mais Médicos na manhã desta sexta-feira (14). Lula também elogiou Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, por indicar a ex-chefe da Fundação Oswaldo Cruz.
Lula elogiou o ministro-chefe do SRI, Alexandre Padilha, pela indicação de Nísia Trindade como responsável pela pasta da Saúde.
O presidente Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade | (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
“Foi o Padilha, que sonhava em voltar a ser
ministro da Saúde, que trouxe a Nísia para conversar comigo. Estamos em um
período em que o Congresso Nacional entra em férias, e todo dia eu leio no
jornal trocas de ministros. Tem ministros que não são trocáveis, que são da
escolha pessoal do presidente. A Nísia não é ministra do Brasil, é minha
ministra”, afirmou Lula.
“Portanto,
ela tem uma função a cumprir e sabe que a única perspectiva que ela tem de sair
é se ela não cumprir a função correta dela. Ela sabe”, reforçou.
Apesar das especulações de que o Ministério da
Saúde, juntamente com os ministérios do Turismo, Esportes e Meio Ambiente,
poderiam estar sujeitos a mudanças como parte de acordos para agradar o
Congresso Nacional, Lula prontamente descartou tais movimentos no setor de
saúde.
Nísia, escolhida a dedo por Lula, entrou para a
história como a primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz e agora
assume a direção do Ministério da Saúde.
Relações com o Congresso
Durante seu discurso, o presidente também
mencionou o relacionamento com o Congresso Nacional, principalmente no que diz
respeito ao diálogo necessário para aprovar as agendas de governo.
Segundo o chefe do Executivo, o Planalto não tem
o objetivo de ficar “brigando com deputado e senador”.
“Nossa relação com o Congresso também mudou. A
gente não quer ficar brigando com deputado e senador. Senador não é subordinado
ao presidente da República, para que as matérias enviadas sejam aprovadas. A
gente tem de mandar e convencer de que aquilo é importante ser aprovado, e
aceitar as mudanças deles”, pontuou Lula.
“Todo mundo sabe o quanto é importante essa
relação civilizada e democrática. O Congresso pode ter o defeito que vocês
quiserem, mas ele é a cara de vocês no dia da eleição. Não tem jeito”,
completou.
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