AAnvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na última segunda-feira (3) um novo produto de diagnóstico da febre maculosa.
Desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, o produto detecta o material genético de bactérias transmitidas pelo carrapato-estrela.
A febre maculosa é transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii | Ministério da Saúde
O IBMP Biomol
Rickettsiose é feito pelo IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná).
Esse é o segundo produto para diagnóstico da doença registrado no Brasil.
Segundo a
agência reguladora, o produto utiliza a técnica de PCR, que permite a detecção
do material genético de bactérias do gênero Rickettsia rickettsii, transmitida
pela picada do carrapato-estrela.
Na visão da
Anvisa, como a maioria das doenças transmitidas por carrapatos apresenta
sintomas semelhantes, o diagnóstico pode ser problemático. Assim, os ensaios de
PCR em tempo real representam uma ferramenta de diagnóstico importante para a
detecção do agente causador.
"O teste
é qualitativo, ou seja, aponta a presença ou ausência de cada alvo molecular na
amostra biológica. O teste deve ser realizado por profissionais da área de
saúde com conhecimento específico em biologia molecular, utilizando como
amostra DNA total extraído de amostras de sangue, soro ou coágulo de pacientes"
disse a Anvisa, em nota.
A febre
maculosa é transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia
rickettsii, presente principalmente no carrapato-estrela, e não passa de pessoa
para pessoa.
Autor:Raquel Lopes / Folhapress
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