AOrganização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas diretrizes sobre o uso de adoçantes e passou a não recomendar o uso desse tipo de produto para controle de peso ou como estratégia para reduzir o risco de doenças não transmissíveis. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.
Organização Mundial da Saúde divulgou nota demonstrando que o produto não auxilia em nenhum benefício na perda de peso.
Lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados | Marcelo Camargo/Agência Brasil
“A
recomendação é baseada em resultados de uma revisão sistemática de evidências
disponíveis que sugerem que o uso de adoçantes não confere nenhum benefício a
longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças.”
Os resultados
da revisão, segundo a OMS, também sugerem que pode haver efeitos potenciais
indesejáveis provenientes do uso prolongado de adoçantes, como risco aumentado de
diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
De acordo com
a entidade, o ato de substituir o açúcar por adoçantes não ajuda no controle de
peso a longo prazo. A OMS pede que as pessoas considerem outras formas de
reduzir a ingestão de açúcar, como consumir frutas e outros alimentos
naturalmente adoçados, além de alimentos e bebidas sem nenhum tipo de açúcar.
“A recomendação se aplica a todas as pessoas,
exceto indivíduos com diabetes pré-existente, e inclui todos os adoçantes
sintéticos, naturais ou modificados que não são classificados como açúcares
encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente
em alimentos e bebidas.”
Ainda segundo
a OMS, a recomendação não se aplica a produtos de higiene e higiene pessoal que
contenham adoçante, como creme dental, creme para a pele e medicações.
Os
adoçantes sem açúcar mais comuns citados pela OMS são:
Acesulfame de
Potássio;
Aspartame;
Advantame;
Ciclamatos;
Neotame;
Sacarina;
Sucralose;
Estévia e
derivados de Estévia.
Autor:Ag. Brasil
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