O MPCE investiga a suspeita de que o atual prefeito e o seu irmão, ex-prefeito da cidade, comandariam esquema criminoso em que direcionavam para as mesmas empresas todas as grandes licitações no âmbito da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo do Município de Catarina. No suposto esquema, os gestores também utilizariam servidores da Prefeitura para a execução dos serviços contratados, além de utilizar máquinas locadas pelo ente público em obras e serviços de responsabilidade das empresas, fato que guarda semelhança com o objeto da operação “Tártaro”, deflagrada no ano de 2022, no mesmo município.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão
pessoal e domiciliar, nas cidades de Catarina, Fortaleza, Aquiraz, Crato,
Iguatu e Mauriti. A Justiça autorizou, também, a quebra dos sigilos bancários e
fiscais das empresas e gestores investigados. A ação contou com o apoio de
promotores de Justiça e da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio
do Departamento Técnico Operacional (DTO).
Em fevereiro de 2022, o órgão estadual deflagrou a operação
“Tártaro”, no município de Catarina em face de agentes públicos e de empresas
que mantinham contratos com a Prefeitura. O MPCE investigou indícios de
práticas de peculato, fraudes em licitações, de crimes contra a Administração
Pública, de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos mandados
de busca e apreensão pessoal e domiciliar, de quebra de sigilo bancário e
fiscal, além de suspensão do exercício de função pública. As ações aconteceram
nas cidades de Catarina, Fortaleza, Eusébio, Massapê e Lavras da Mangabeira.
Fonte:GC MAIS
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