Os quatro policiais civis foram mortos no domingo, 14, em Camocim. Da esquerda para a direita: os escrivães Antônio Cláudio dos Santos, de 46 anos, Antônio José Rodrigues Miranda, de 43 anos, o inspetor Gabriel de Souza Ferreira, de 36 anos, e o escrivão Francisco dos Santos Pereira, de 46 anos Crédito: via WhatsApp O POVO.
O policial
civil Antônio Alves Dourado, de 44 anos, teve a liberdade provisória negada
durante audiência de custódia nesta segunda-feira, 15, em Sobral, a
234,8 km de Fortaleza. A defesa dele é da advogada Neirilane Roque, que
solicitou a liberdade, no entanto, o juízo negou com fundamento da garantia da ordem. O policial civil é apontado
como autor da chacina de Camocim, que deixou quatro policiais civis mortos.
Conforme a
advogada, a garantia da ordem é um fundamento em que se pode manter a prisão em
conversão de preventiva. No caso dele, o argumento foi a garantia da ordem
pública, pois houve uma repercussão grande e não se pode dar a sensação de
impunidade.
A prisão do inspetor Dourado aconteceu no domingo, 14, quando ele foi autuado em flagrante. Ele preferiu ficar em silêncio durante o depoimento.
Chacina de Comocim: policial civil invade delegacia e mata colegas
O inspetor da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) Antônio Alves Dourado invadiu a Delegacia Regional de Camocim e matou quatro policiais civis.
Foram
encontrados indícios de que ele pretendia usar gás de cozinha contra os colegas
e matar outros agentes de segurança. As investigações apontam que a ação foi
planejada.
A tragédia foi a maior chacina da história do Ceará com policiais sendo as vítimas.
O povo
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