Nos dois últimos anos, cerca de 90 mil trabalhadores foram inseridos no mercado de trabalho por meio do Sistema Público de Emprego no Ceará. Com 68,32% de aproveitamento das vagas captadas, o Estado se destaca em primeiro lugar na região Nordeste e em segundo no país, com maior número de colocações através das ações de intermediação de mão de obra. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e contabilizam todas as colocações ocorridas de janeiro a dezembro de 2021 e 2022.
Esse resultado deve-se à eficiência das políticas de geração de emprego e renda implementadas pela gestão estadual através, dentre outros, da rede de atendimento do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT/Sine), cuja capilaridade contempla uma significativa parcela dos municípios cearenses. No mesmo período, 136,4 mil vagas de emprego foram captadas pelas unidades de atendimento.
Analisadas por segmentos
econômicos, as maiores ofertas de emprego em 2021 e 2022 foram demandadas pelo
setor de serviços, com 50.263 solicitações, seguido da indústria (38.950),
comércio (26.779) e construção civil (6.788). As ocupações com mais
oportunidades de colocação, neste mesmo período, foram alimentador de linha de
produção, trabalhador polivalente da confecção de calçados e vendedor de
comércio varejista.
Para
o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, muito já foi feito e muito ainda há
por fazer na área. “Com muito trabalho e resistência conseguimos vencer o
enorme desafio da pandemia e colocar o nosso Ceará novamente no rumo certo da
economia, com geração de empregos para os trabalhadores, concessão de crédito e
incentivo a investimentos por parte do segmento empregador. Apesar das
conquistas, ainda há bastante o que fazer e nós estamos muito comprometidos com
a criação e ampliação de ações capazes de alcançar o maior número de
trabalhadores, contribuindo com a economia do estado através do combate ao
desemprego e às desigualdades sociais”.
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