Não é de hoje que a prática do garimpo ilegal preocupa autoridades do Brasil, já que o garimpo destrói áreas preservadas da Amazônia e territórios indigenas, o que prejudica as comunidades, gera violênica, doenças e poluição do meio ambiente.
Comunidades que vivem próximo aos locais de garimpo também sofrem com as consequências da extração ilegal do ouro.
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Indigenas sofrem com o garimpo ilegal | ( Marcelo Camargo/ Agência Brasil) |
Segundo
levantamento feito pelo Mapbiomas a prática ilegal já afeta pelo menos 13.161
indigenas que vivem em territórios do Pará e Amazonas. As comunidades Kayapó,
Munduruku e Yanomami são os mais prejudicados pela exploração ilegal do garimpo.
Para quem
atua diretamente na região, o número pode chegar a ser superior ao divulgado.
Luísa Molina, antropóloga do ISA (Instituto Socioambiental), disse que toda a
população indigena é afetada.
“Pessoas que
moram nos municípios em que as terras indígenas estão localizadas são atingidas
pelo garimpo, por exemplo, com a ingestão de peixes contaminados pelo
mercúrio", disse ela.
Os dados
levantados pela plataforma Terras Indígenas do Brasil, do ISA, mostra quais as
regiões mais afetadas:
Terra
Indígena Munduruku: com 6.518 pessoas;
Terra
Indígena Sai Cinza: 1.739 pessoas;
Terra
Indígena Kayapó: 4.548 pessoas;
Terra
Indígena Baú: 188 pessoas;
Terra
Indígena Sawré Muybu: 168 pessoas.
Ainda de
acordo com a antropóloga do ISA, o aumento aconteceu principalmente no governo
do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Autor:Com informações UOL
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