Nem mesmo a TV que tanto deu apoio ao governo de Jair Bolsonaro, em quase quatro anos, tem escapado das ações dos manifestantes que pedem intervenção militar e ameaçam o processo democrático das eleições.
O jornalista Yuri Macri, da Record TV Rio Preto, recebeu chutes, socos e pontapés de golpistas, no momento em que estava entrando em um telejornal.
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Bolsonaristas agrediram a equipe de uma afiliada da Record, em Mirassol (SP), na última quarta-feira (2/11). | (Foto: Reprodução/Record News) |
O repórter da RecordTV de Rio Preto, Yuri Macri, foi agredido por
manifestantes bolsonaristas que bloqueavam a rodovia Washington Luís, na altura
de Mirassol, no interior de São Paulo, na última quarta-feira (2).
Ele foi cercado por um grupo que o impediu de entrar ao vivo no
telejornal e dar a notícia. "Vou precisar voltar com você aí, Rafa, porque
o pessoal aqui acaba atrapalhando um pouco o nosso trabalho", disse ele.
Enquanto a apresentadora
tomava a palavra, o jornalista era agredido com socos, chutes e pontapés, além
de ter sido encharcado por um balde de água. O repórter, que conseguiu entrar
ao vivo na sequência do telejornal, relatou o ocorrido em suas redes sociais.
"Pensei 'se eu cair aqui, eu morro'. Foi uma situação muito difícil",
ele escreveu.
Mais tarde, o próprio
Yuri usou seu perfil no Instagram para comentar os "momentos de
terror" que viveu enquanto era atacado pelo grupo de bolsonaristas.
Em
nota, a Associação Brasileira de Rádio e Televisão, a Abratel, repudiou as
agressões ao jornalista. "As agressões físicas, lesão corporal grave a
repórteres e impedimento do exercício do trabalho jornalístico ferem
diretamente o direito à informação, assegurado pela Constituição Federal",
diz a nota.
VEJA A POSTAGEM DO REPÓRTER:
FOLHAPRESS
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