Os estudos clínicos da primeira vacina totalmente nacional contra a covid-19 foram iniciados hoje (25) na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O imunizante SpiN-Tec MCTI UFMG é o primeiro desenvolvido com tecnologia e insumos nacionais, além de ser financiado com recursos de instituições brasileiras.
Voluntários receberam primeira dose do imunizante hoje.
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O imunizante SpiN-Tec MCTI UFMG é o primeiro desenvolvido com tecnologia e insumos nacionais. | Foto: arquivo pessoal/UFMG |
Durante evento realizado em Belo Horizonte, o secretário de Pesquisa e
Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI),
Marcelo Morales, aplicou a primeira dose da vacina em um dos 1 mil
voluntários que se inscreveram para participar dos testes.
Os testes serão realizados em três fases que
reunirão 72, 360 e 5 mil voluntários, respectivamente. Após a conclusão das
duas primeiras, um relatório com os resultados obtidos será enviado para a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorização da fase
seguinte.
Antes da utilização em humanos, testes pré-clínicos
realizados em laboratório e em animais confirmaram a eficácia e a segurança
preliminar da vacina. Os resultados foram publicados em agosto deste ano na
revista científica Nature.
Os ensaios clínicos são coordenados pelo professor Helton Santiago, do
Instituto de Ciências Biológicas (ICB), e pelo professor Jorge Andrade Pinto,
da Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac).
A SpiN-Tec teve investimento de R$ 16 milhões
do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações e participação da
Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz Minas) e da Rede Vírus - comitê
que reúne agências de financiamento, como a Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq).
Ag. Brasil
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