A Meta - empresa que controla o Instagram e Facebook - começou a remover conteúdos que pedem intervenção militar no Brasil. A empresa enfatiza que a medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem na plataforma. Não foi informada a quantidade de publicações excluídas das redes.
Apoiadores do presidente Bolsonaro manifestam em frente a quarteis do Exercito pedindo intervenção federal após as eleições (Foto: Sérgio Lima)
"Temos
acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses
eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma
intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da
Meta em nota.
Nos
últimos dias, após a vitória de Lula, manifestações tomaram conta das ruas em
várias regiões do país. O motivo era um só: bolsonaristas não aceitaram o
resultado das urnas. Os movimentos reuniram grande quantidade de pessoas, bloquearam
rodovias e ruas, disseminaram fake news, pregaram a violência e pediram
intervenção militar e a anulação do resultado.
Desde
a eleição no último domingo (30/10) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também
tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.
A
plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos
principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias
pelo País.
Com
informações portal Correio Braziliense
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