Faltam poucas horas até que dê início as votações do segundo turno das eleições presidenciais em todo o Brasil e o clima de expectativas e, principalmente, de tensão entre os eleitores cresce expressivamente. Neste sábado (29), por exemplo, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi flagrada sacando uma arma e apontando em direção a um homem no meio da rua. A confusão, segundo a parlamentar, começou por questões políticas.
A parlamentar confirmou que, durante perseguição a um homem até um bar, chegou a atirar para o alto.
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Carla Zambelli afirma que perseguiu e apontou uma arma contra um homem que a xingou | Reprodução/Vídeo |
No vídeo, Zambelli aparece com a arma em punho, apontando em direção ao
homem e exigindo que ele se deitasse no chão. Pessoas que estavam ao redor
tentavam contê-la. Leia mais
sobre o caso aqui.
A deputada afirmou, depois, que chegou a atirar
para o alto e confirmou que perseguiu o homem, reafirmando que foi xingada por
ele em frente a um restaurante na zona oeste de São Paulo.
Porte de arma
Uma legislação eleitoral determina que o porte de arma e de
munição sejam proibidos por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores
durante as 24h que antecedem e sucedem o dia da votação. Trata-se de uma
resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovada em setembro desse ano.
Carla Zambelli, porém, afirma que decidiu ignorar a resolução porque
considera uma determinação ilegal.
“Não é lei, a resolução é ilegal, e ordens ilegais
não se cumprem. Conscientemente estava ignorando a resolução, e continuarei
ignorando a resolução do doutor Alexandre de Moraes, porque ele não é
legislador. Ele é, simplesmente, o presidente do TSE e um membro do STF”,
disse.
Com informações da Folhapress
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