As eleições de 2022 estão sendo marcadas pela grande quantidade de boatos e mentiras espalhados nas redes sociais para confundir o eleitor. As chamadas fake news tiveram aparição maciça no pleito de 2018 e agora continuam disputando espaço nas redes e nos noticiários com fatos e notícias verdadeiras. Para auxiliar o eleitor na identificação do que é verdade ou mentira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou espaços para checagem de fatos em tempo real.
A página "fato ou boato" é uma plataforma criada pelo Tribunal Superior Eleitoral para esclarecer o eleitor sobre informações falsas. Veja como funciona.
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A página "fato ou boato" está disponível no site oficial do TSE. | (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil) |
O recurso está na página “fato ou boato”, do TSE. Logo ao abrir a página, o eleitor já
encontra vários boatos desmentidos. Mas há também o espaço para busca de alguma
checagem específica.
Além disso, o tribunal conta com o chatbot, um assistente virtual
da Justiça Eleitoral criado em parceria com o WhatsApp Business. Para consultar
se uma mensagem recebida é fato ou boato via chatbot, é só acessar o menu
“Consulta de Informações” e enviar o assunto (texto, imagem, áudio, vídeo ou
link) para receber imediatamente conteúdos verificados.
Caso o eleitor deseje conversar com o assistente
virtual, basta adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do
WhatsApp ou clicar no link wa.me/556196371078. Aí é só mandar uma mensagem e
começar a conversa.
DENÚNCIAS
Existe ainda a possibilidade de o cidadão realizar uma denúncia de
notícia falsa recebida. Caso isso ocorra, é possível denunciar
pelo Sistema de Alerta de Desinformação, criado pelo TSE e em
funcionamento desde junho de 2022. Pela ferramenta, cidadãs e cidadãos podem
comunicar à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas,
descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral. Também é
possível denunciar números de telefone suspeito de disparo de mensagens em
massa.
Uma série de informações mentirosas – e
consideradas absurdas por muita gente – já circularam durante estas eleições
com o objetivo de interferir no resultado das urnas. Mesmo assim, o TSE tem
desmentido informações como a de que eleitores do Espírito Santo não votaram
antecipadamente para o segundo turno; que sistema do Tribunal Superior
Eleitoral não foi invadido por hacker russos; e que é mentira que eleitor deve
votar em determinado candidato à Presidência para validar prova de vida junto
ao INSS.
“É hora de tomar bastante cautela antes de compartilhar
qualquer conteúdo, mesmo que acredite seja verdadeiro. As fake news estão cada
vez mais sofisticadas e com mais potencial de gerar grandes danos, já que a
disseminação de desinformação tem impacto direto no ambiente democrático, aumentando
a intolerância e a animosidade entre as pessoas”, alerta Vitor Monteiro, da
Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação e Fortalecimento
Institucional do TSE.
Agência Brasil
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