O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realizou neste sábado (29) a emissão da zerésima do sistema de totalização, relatório impresso que mostra que não há voto registrado na ferramenta usada pela corte para somar os votos depositados nas urnas eletrônicas.
A demonstração ocorreu na presença de várias instituições nacionais e internacionais.
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A verificação do sistema de totalização comprova a segurança nas urnas | ( Marcelo Camargo/ Agência Brasil) |
O procedimento também foi feito às vésperas do primeiro turno
e integra uma das etapas tradicionais de verificação dos sistemas eleitorais.
A demonstração foi acompanhada por representantes do Ministério Público
Eleitoral, Forças Armadas, CGU (Controladoria-Geral da União), CNMP (Conselho
Nacional do Ministério Público), OAB, PF (Polícia Federal), observadores
internacionais da OEA (Organização dos Estados Americanos), além dos partidos
PCdoB, PV e Cidadania.
A zerésima foi assinada pelas Forças Armadas, CNMP,
OAB e CGU.
O TSE também verificou neste sábado que os softwares
utilizados são os mesmos que foram lacrados em 2 de setembro."Esses
sistemas, lacrados no dia 2 de setembro, passaram por uma etapa de fiscalização
que durou um ano. E, a partir daí, nós lacramos aquilo que foi fiscalizado, e
acompanhado com toda transparência pelas entidades fiscalizadoras",
afirmou o secretário de Tecnologia do TSE, Júlio Valente.
"O que nós comprovamos agora é que aquilo que está sendo, de fato,
executado, os sistemas que estão no ar são aqueles que foram lacrados",
complementou.Na manhã de votação, às 7h, cada urna eletrônica também emite a
zerésima para mostrar que nenhum voto foi registrado no começo da eleição.
A cerimônia deste sábado estava prevista para
começar às 12h, mas foi remarcada para 14h30. O TSE afirmou que, por segurança,
a rede é fechada para acessos externos na sexta-feira, o que também dificultou
o acesso interno no momento.
FOLHAPRESS
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