Pelo menos sete estados contam com paralisações de caminhoneiros que não aceitam o resultado das eleições presidenciais.
Os primeirsos protestos
ocorreram no Paraná na noite de domingo (30), com o bloqueio da BR 277.
Pouco depois,
caminhoneiros bloquearam no Rio de Janeiro, na madrugada desta segunda-feira
(31), os dois sentidos da Via Dutra, que liga São Paulo e Rio. Há também atos
em Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.
Os protestos parecem
isolados, feitos por motoristas que defendem o presidente Jair Bolsonaro (PL),
derrotado nas urnas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda
não apareceu qualquer associação por trás do movimento.
Em Santa Catarina,
segundo relato do motorista Fabiano Ribeiro Machado, que está parado no trevo
de Içara, quem está na fila quer ir embora e o bloqueio é feito por poucas
pessoas que não aceitam a vitória de Lula. Ele também reclama que “a
polícia não faz nada” para liberar a pista.
“Não é um movimento dos caminhoneiros, é de meia dúzia de pessoas
que resolveram trancar a pista. E as autoridades fazem vista grossa”, disse
Machado. “A maioria está parada contra a vontade. Tem três tratores e três
caminhões trancando a pista.”
O deputado federal Nereu
Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos
Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, afirmou em nota oficial que a categoria
não vai parar suas atividades para protestar contra o resultado das eleições.
R7
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