A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em novembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá cobrança extra na conta de luz pelo sétimo mês seguido.
A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez
hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a
Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições
favoráveis de geração de energia.
Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz
refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado no fim de
junho pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o
maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do
petróleo e do gás natural nos últimos meses.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a
conta não sofre qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha
ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela)
a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021
a 15 de abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas:
Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto
pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato
Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades
isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga
total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente,
por térmicas a óleo diesel.
Agencia Brasil
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