OTCU (Tribunal de Contas da União) fará a checagem da totalização de votos no dia da eleição usando os dados dos boletins de 4.161 urnas nos 26 estados e o Distrito Federal.
A ideia é verificar se os dados retransmitidos para o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estão corretos.
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A ideia é verificar se os dados
retransmitidos para o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estão
corretos. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o mesmo será feito pelas Forças
Armadas, só que em 385 urnas.
O ministro Bruno Dantas, porém, rechaça que
se trate de uma apuração paralela. Ele diz que a checagem faz parte de um série
de auditorias no sistema eleitoral que já tem sido feita pelo tribunal. Relator
do caso, ele fará um parecer ao final do processo.
"Estamos destacando auditores que vão
participar na véspera e no dia da eleição, tanto do teste de integridade como
da [verificação] do boletim de urna. O que o TCU vai fazer é verificar se esse
número bate com o que saiu na totalização", afirmou.
Em julho, em decisão unânime, ministros do TCU aprovaram uma
auditoria de técnicos da corte que não identificaram até o momento riscos
relevantes à realização das eleições de 2022.
Segundo a análise dos auditores, a estrutura
de segurança da informação, de procedimentos e de sistemas do TSE "está
muito aderente às boas práticas internacionais".
A fiscalização foi uma terceira rodada de
auditorias do TCU destinadas a avaliar a sistemática brasileira de votação
eletrônica, com referência à sua auditabilidade, à segurança e à
confiabilidade.
Nesta, o TCU verificou que a Justiça
Eleitoral adota modelo descentralizado de ações de contingência e continuidade,
em que cada órgão eleitoral é responsável por seu próprio planejamento com
relação à continuidade de negócios.
: JULIA CHAIB/ FOLHAPRESS
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