Um celular explodiu quando era utilizado por uma criança de 6 anos, na manhã dessa terça-feira (16), em Quiterianópolis. O menino, que tem diagnóstico de transtorno do espectro autista e não fala, não sofreu ferimentos.
Segundo a mãe do garoto,
a professora Maria Eugênia Soares, Bernardo Soares estava no quarto, assistindo
vídeos no aparelho sobre a cama, enquanto ela estava na cozinha. Momentos
depois, ele saiu do cômodo e colocou o eletrônico no chão. Ao perceber que algo
estava errado, a docente foi verificar a situação.
"Ele saiu do quarto
com o celular na mão. Não sei se o celular já estava quente, mas ele o colocou
no chão. Aí começou a sair fumaça. Muita fumaça", relembra. "A
bateria ficou muito inchada, tipo como se tivesse evaporando alguma
coisa", detalha.
Ao constatar o problema,
o marido chutou o aparelho para longe do garoto e, em seguida, usou uma
vassoura para retirá-lo do interior do imóvel. No exterior, o homem usou um
balde com água para resfriar o smartphone.
"Fiquei muito
assustada, porque meu filho é autista e ele não fala. Ele tem medo de fumaça,
quando a viu, saiu de perto do celular."
Maria Eugênia Soares,
professora
O incidente não causou
ferimentos em Bernardo, mas deixou Maria Eugênia traumatizada. Ela relata que
não deve permitir que o pequeno volte a usar celular após o incidente. Segundo
a docente, o caso poderia ter se transformado em algo pior, como um incêndio.
"A sorte foi que ele tirou de cima da cama, porque se pega no colchão...",
desabafa.
"A gente vê
[notícias sobre explosão de celulares] nos jornais, mas nunca pensa que vai
acontecer com a gente."
Maria Eugênia Soares,
professora
O aparelho era o único
da residência e tinha cerca de um ano de uso. Ele foi comprado novo, através da
internet, e não apresentou problemas ou superaquecimento antes do incidente. O
eletrônico também não estava carregando quando aumentou a temperatura,
explodindo. O smartphone teve perda total, sendo descartado pela família.
Por Carol Melo
Fonte: Diário do
Nordeste
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