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Brasil era rota convidativa para Estado Islâmico, diz Abin.

Políticas migratórias regularizaram a situação de imigrantes no Brasil ou atraem o fluxo migratório com o objetivo de trazer pessoas economicamente ativas e que possam contribuir para manter a economia. 

O relatório de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência identificou o país como possível rota para os terroristas de áreas conflagradas no Iraque e na Síria.

Membros do Estado Islâmico (EI) | ( Reprodução )

Em um relatório publicado nesta segunda-feira (29), pela agência  Agência Brasileira de Inteligência (Abin)  explica que a política imigratória do Brasil estimula o acolhimento de refugiados. 

Em 2015, um alerta já tinha sido emitido pela Abin, para possíveis ataques e ameaças contra a segurança de cidadãos brasileiros por membros do Estado Islâmico (EI), frente à expansão do grupo no norte da África.

Naquele ano, o grupo terrorista reivindicou ataques em uma série de países, como Estados Unidos, Tunísia, França e Líbano.

O órgão apontou que a política imigratória brasileira tem potencial para atrair ex-combatentes do EI “interessados em utilizar rotas alternativas de trânsito por terceiros países para burlar os controles de segurança contra o terrorismo nos países de destino final”. 

No documento, a Abin explica que a nossa política imigratória estimula o acolhimento de refugiados e, quando associada ao atual quadro de restrição migratória vigente em países europeus, tende a repercutir no aumento dos índices de solicitação do benefício ao Brasil em curto e médio prazos.

Nesse sentido, o órgão viu a necessidade de incremento da integração e da cooperação mútua em áreas sensíveis como as de controle migratório, diplomacia e de inteligência. O objetivo é permitir a detecção antecipada e a contenção de ameaças contra a segurança de cidadãos brasileiros e os interesses do país.

“A existência de rotas brasileiras de imigração – legais ou ilegais – de indivíduos egressos de zonas conflagradas pelo terrorismo poderá representar alternativa viável para a dissimulação de entrada ou trânsito temporário de ex-combatentes do EI, ou de outras organizações extremistas, em território nacional”, diz o relatório.

Com informações Metrópoles

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