A privacidade tornou-se um dos bens mais preciosos na sociedade digital em que vivemos, na qual cada movimento, foto e clique pode ser coletado pelas principais empresas de tecnologia. Por isso, nunca foi tão importante a criação de regulamentações para proteger os cidadãos em relação às informações pessoais que diferentes empresas coletam.
Após analisar acusações de que a empresa estaria monitorando e analisando o que os usuários fazem online, a justiça americana decidiu multar o Google em US$ 971 mil.
Segundo a denúncia, o Google estaria rastreando os usuários mesmo no modo anônimo. | (Foto: Divulgação Google) |
Principal plataforma de buscas na internet, o Google acaba de receber
mais uma multa da justiça americana por descumprir justamente uma
regulamentação que tem o objetivo de proteger os dados de usuários que navegam
pela web utilizando o modo anônimo.
Um tribunal de São Francisco, na Califórnia, determinou
que o Google “não pode continuar a se envolver na coleta de dados secreta e não
autorizada de praticamente todos os americanos com um computador ou telefone”.
De acordo com as denúncias que embasaram a ação judicial, a empresa tem
coletado informações mesmo na aba anônima, com o objetivo de aprender os
hábitos de consumo, hobbies, e outras preferências dos internautas.
Segundo as acusações feitas pelos usuários Chasom Brown, Maria Nguyen e
William Byatt, em 2020, quando deram entrada com o processo na corte
californiana, a empresa estava rastreando e compilando dados dos usuários por
meio do Google Analytics, Google Ad Manage e pelo seu aplicativo para
smartphones.
“Por meio de seu negócio de rastreamento de dados
difundido, o Google sabe quem são seus amigos, quais são seus hobbies, o que
você gosta de comer, que filmes você assiste, onde e quando você gosta de fazer
compras, quais são seus destinos de férias favoritos, qual é sua cor favorita e
até mesmo as coisas mais íntimas e potencialmente embaraçosas sobre sua
navegação na internet - independentemente de você seguir o conselho do Google
de manter suas atividades ‘privadas’”, diz a petição inicial, ainda em 2020.
Com informações Olhar Digital
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