O caso da procuradora de justiça que foi brutalmente agredida por um colega de trabalho, em São Paulo, ainda repercute nacionalmente. A agressão chamou atenção e acendeu o alerta para os casos de violência contra a mulher no ambiente de trabalho.
A agressão chamou atenção de muitas pessoas, e acendeu o alerta para os casos de violência contra a mulher no ambiente de trabalho.
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| Toda a ação violenta foi registrada em vídeo por colega da repartição | Reprodução: Internet |
Em entrevista ao programa "Melhor da
Tarde", apresentado por Catia Fonseca, na Band, na tarde desta
quarta-feira (22), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, agredida
pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, falou sobre os
momentos de horror vividos por ela.
O vídeo da mulher sendo agredida viralizou nas redes e despertou a
revolta em muitos internautas. Em conversa com Catia, Gabriela contou sobre o
agressor ter "despejado toda raiva dele na promotora, gratuitamente".
"Sem eu ter feito absolutamente nada, não
tinha motivo aparente para tamanha barbaridade que ele cometeu. Perdeu
totalmente a cabeça, me agrediu, me bateu muito forte. Ele me espancou mesmo.
Não foi de brincadeira, o negócio foi feio. É revoltante", desabafou a
vítima.
A
procuradora completou: "Eu me sinto ferida, ultrajada, humilhada. Penso em
quantas mulheres sofrem caladas, não têm esse apoio que eu estou tendo. Estou
recebendo o apoio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Associação dos
Procuradores, amigos e familiares. Mas, com tudo isso, ainda é difícil para
mim. Fico imaginando essas mulheres que são agredidas pelos maridos e dependem
totalmente deles", desabafou.
Autor: DOL
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