O motorista escolar que leva as criança da comunidade de Pajeú para a Creche Zenaide, na comunidade de Araras, esqueceu uma criança trancada no veículo em uma oficina de Barroquinha durante toda a manhã desta quinta-feira (02). A criança foi encontrada por acaso pelo dono da ficina.
A criança foi encontrada no final da manhã pelo dono da oficina onde o veículo foi levado para conserto
O carro dera problema durante a ida à Creche e o motorista precisou levá-lo para conserto logo em seguida.
Mais cedo, a Coordenadora da creche comunicou no grupo de WhatsApp o problema no transporte e pediu para os pais buscarem seus filhos. Ao chegar na escola, a mãe não encontrou a filha informada pela diretora que a aluna não comparecera à aula.
Desesperada, a mãe da criança foi até a casa do motorista, que teria dito não saber da criança. No entanto, ao sair procurando recebeu a ligação do dono da oficina, que encontrou a pequena dormindo no interior do veículo.
A criança foi alimentada na oficina e entregue aos seus pais.
Existe uma lei aprovada pelos vereadores que autoriza a contratação de monitores para acompanhar as crianças nos veículos durante o trajeto escolar. Até o momento o prefeito não contratou ninguém para exercer esse serviço.
Alfinetada
A primeira pergunta que se faz é: e se acriança tivesse morrido por falta de ar no veículo?
O motorista tem a obrigação de transportar com total segurança e zelo os alunos no percurso de ida e vinda. Se tratando de crianças, essa obrigação deve ser redobrada. E nisso implica: dirigir com atenção na estrada e verificar se todos os alunos desceram do transporte escolar.
Quando o motorista não faz isso, mesmo que tenha sido contratado apenas para dirigir, está sendo um tremendo irresponsável!
Lógico, que se acriança tivesse falecido o motorista seria o responsável. Ele já é, pelo drama que proporcionou aos pais.
Fica o alerta para Creche, pros professores, que ao sentirem falta das crianças na escola, verificar imediatamente com os pais o que possa ter ocorrido. Essa atitude salva vidas.
Já o município, neste caso representado pela secretária da educação e pelo próprio prefeito, também são culpados. Na realidade essas duas figuras são os grandes culpados, por não contratarem os profissionais cuidadores, para garantir, no veículo, a segurança total das crianças no trajeto escolar.
Negligenciar um serviço público dessa natureza é atentar contra a integridade física das crianças. Para ser mais específico e objetivo, quando o município identifica uma demanda a ser resolvida dessa natureza deve então aplicar com urgência uma dos princípios basilares da administração pública que é a "eficiência".
Neste caso, contata-se que o município, através do seu gesto, o prefeito, foi negligente — porque mesmo sabendo do problema, não contratou os monitores — e ineficiente!
Sim, a família da criança deve procurar as autoridades policias e o Ministério Público para protocolar denúncia contra a administração pública, pois o caso deve ser encarado como crime.
Revista Camocim On Line
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