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Desaparecimento de jovem em Sobral chama a atenção de entidades sociais.

O Instituo Patrícia Galvão, que luta pelos direitos das mulheres no Brasil, diz que acompanha o caso de perto e cobra respostas da Polícia sobre o sumiço de Viviane Madeira.

Após dois meses do desaparecimento da jovem Viviane Madeira (27), em Sobral, no Norte do Ceará, e sem nenhuma novidade repassada à imprensa e à sociedade, por parte da Polícia que investiga o caso, o Instituto Patrícia Galvão, entidade feminista brasileira, tem repudiado os comentários negativos que têm sido feitos contra a educadora física, nas redes sociais.

Pouco tempo antes do sumiço de Viviane, no dia 7 de abril deste ano, ela foi filmada em uma casa de shows. As imagens viralizaram, e chamaram a atenção do “tribunal da internet”, que julga, condena e manda prender. O conteúdo das imagens, associado ao desaparecimento da jovem é de uma câmera de segurança do clube.

Nas imagens, disponibilizadas pela Polícia Civil, a educadora física é vista pulando. A jovem levanta os braços, como se fosse dar um abraço em alguém, e fica encoberta por uma coluna. Segundo a organização social, “causa também muita preocupação a maneira como Viviane vem sofrendo ataques em redes sociais, com críticas por suas últimas imagens registradas na festa, em que ela parece dançar e estar feliz, e com acusações de envolvimento com drogas”, lamenta o instituto. 

A entidade destaca, ainda, que “relativizar a violência e culpar a vítima é praticar mais uma violência, que no caso de Viviane nem pode se defender, e que atinge duramente familiares e amigos, já impactados pela dor desse longo desaparecimento”.

O instituto tem acompanhado com muita preocupação a falta de respostas sobre o desaparecimento. “Após dois meses, não há qualquer resposta sobre o paradeiro de Vivi. O Instituto Patrícia Galvão continuará acompanhando e cobrando respostas efetivas sobre o desaparecimento de Viviane, e também exigindo respeito aos direitos da vítima e familiares”, complementa a nota emitida pela entidade.

Em nota, a Polícia Civil afirma que “diversas pessoas já foram ouvidas”. “As investigações seguem em uma fase sigilosa, desta forma, mais informações serão divulgadas em momento oportuno para não atrapalhar os trabalhos policiais”, diz.

O Instituto Patrícia Galvão é uma organização social sem fins lucrativos, formada em 2011, que atua de forma estratégica na articulação entre as demandas pelos direitos das mulheres, a visibilidade e o debate público sobre essas questões na mídia. O nome do Instituto é uma referência à jornalista, escritora, ativista política e cultural Patrícia Rehder Galvão, a “Pagu”.

Por Marcelino Jr / Sistema Paraíso

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