O crescimento do número de casos confirmados e suspeitos de varíola dos macacos é motivo de preocupação para as autoridades e órgãos de saúde em todo o planeta. Embora o contágio ocorra num ritmo menos desacelerado que o da covid-19, a ações de prevenção precisam ser tomadas agora.
Já são 200 casos confirmados onde o vírus não circulava.
Medidas para conter o avanço do vírus precisam ser tomadas agora | ( Reprodução ) |
Nesta sexta-feira (27), a diretora
de Preparação Global para Riscos Infecciosos da Organização Mundial da
Saúde (OMS), Sylvie Briand, sinalizou a prioridade de conter a varíola dos
macacos em países não endêmicos - o que pode ser alcançado por meio de ações
rápidas, disse ela.
A varíola dos macacos, normalmente uma infecção
viral leve, é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países
não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, levantou preocupações.
São mais de 200 casos confirmados ou suspeitos em cerca de 20 países onde o
vírus não circulava anteriormente.
"Acreditamos que, se adotarmos as medidas corretas
agora, podemos contê-la facilmente", pontuol Sylvie, em reunião técnica
com representantes dos Estados-membros, na assembleia anual da agência de
saúde da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ela afirmou que há uma janela de oportunidade para evitar maior
disseminação e pediu à população em geral que não se preocupe, pois a
transmissão é muito mais lenta do que a de outros vírus, como o novo coronavírus.
Autoridades da OMS disseram que não há necessidade
de vacinação em massa no momento, mas a vacinação direcionada, quando
disponível, para contatos próximos de pessoas infectadas.
"Investigação de casos, rastreamento de contatos, isolamento em
casa serão as melhores apostas", disse Rosamund Lewis, chefe do
secretariado de varíola da OMS, que faz parte do Programa de Emergências da
organização.
Com informações de Agência Brasil
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