O deputado federal Capitão Wagner se move, com apoio de lideranças empresariais, para construir uma chapa forte na disputa de outubro. No encontro do União Brasil, marcado para sábado, no município do Icó, no Centro- Sul, levará o dono da Betânia, Luiz Girão, bilionário do ramo de laticínios, e o empresário do agronegócio, Orlando Cavalcante, outro milionário e influente liderança política do Sertão Central.
Para fechar
essa chapa, Wagner terá que se mover muito e o apoio do presidente Bolsonaro e
do presidente do MDB Nacional, Baleia Rossi. No Ceará, precisará do aval de
Acilon Gonçalves e de Eunício Oliveira. Luiz Girão é filiado ao PL e Orlando
Cavalcante um quadro histórico do MDB.
O União Brasil
lançou Luciano Bivar candidato a presidente da República e não pretende apoiar
Bolsonaro, já descartado. As dificuldades de Wagner começam pelo próprio
partido. No caso do “Rei do Leite”, Luiz Girão, o empresário precisará
articular a entrada do partido na federação que apoiará Wagner. O mesmo Orlando
Cavalcante terá que fazer com o MDB, onde Eunicio Oliveira ronda a aliança
PDT/PT. Outro problema é o tempo, porque o prazo para formação das federações
termina no final deste mês.
Se o plano
não vingar, Wagner poderá fazer uso de nomes dentro do próprio partido, sendo o
empresário Ígor Lucena o mais cotado para vice e o inspetor Alberto para o
Senado.
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