Desde 2020, uma decisão judicial obriga a Secretaria de Saúde do município de Araripe a fornecer 3 medicações de alto custo para o agricultor Francisco Fernandes, de 53 anos, que possui hipossuficiência. Mas, de acordo com o filho do agricultor, Euller Guedes, desde setembro de 2021, o município não repassa a medicação que deveria ser de uso contínuo.
De
acordo com Euller, o pai está sendo prejudicado há 8 meses com a falta dos
medicamentos e que o problema de hipossuficiência se agrava ainda mais, porque
o pai possui problema na coluna.
Os
medicamentos, conforme a decisão judicial, consistem em Pregabalina (75 mg),
Vesomni (6 mg) e Valtrex (500 mg), e são orçados em cerca de R$ 1.028,00.
Em
entrevista ao Site Miséria, Euller afirmou que desde o ocorrido, a secretaria
responsável não apresentou uma justificativa pertinente sobre a falta do
medicamento, alegando a espera do repasse dos insumos, mas sem data prevista
para chegada.
A
reportagem do Site Miséria entrou em contato com a Secretaria de Saúde do
município. De acordo com a titular da pasta Clara Saionara, o atraso realmente
aconteceu, “uma das medicações recebemos pela nossa PPI que a compra é
realizada pelo estado e entregue aos municípios a cada três meses, esse ano
ainda não recebemos nenhum trimestre, o que causou o desabastecimento de
algumas medicações, mas o município já realizou um processo licitatório neste
dia 17 de maio de 2022, visando sanar essas faltas devido ao atraso das
medicações da PPI e também das medicações que são judicializados, mas que não
constam na programação dos medicamentos. Todas as medicações já serão providenciadas
assim que todo o processo licitatório for concluído”, relatou.
Miséria
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