Pré-candidato ao Palácio da Abolição, no pleito deste ano, o deputado federal Capitão Wagner começou a sofrer uma série de ataques da base governista.
Na
semana passada, durante uma entrevista, após lançamento do Programa Integrado
de Prevenção e Redução da Violência, intitulado PreVio, o governador Camilo
Santana deu o tom da campanha eleitoral deste ano.
Ao
ser questionado sobre as críticas ao sistema de segurança pública do Ceará pelo
Capitão Wagner, Camilo foi incisivo e questionou qual seria a contribuição dada
pelo parlamentar para a segurança do estado. O chefe do executivo disse que a
única contribuição do parlamentar foi fazer dois motins.
Ataques
semelhantes também vieram do senador Cid Gomes (PDT), que acusou Wagner de
receber dinheiro da segurança pública do estado sem trabalhar. Cid ainda voltou
a culpar Wagner pelo aumento da violência no Ceará, acusando-o de liderar
greves e motins, para se promover e se projetar politicamente no Estado.
Para
engrossar o coro dos dois aliados políticos, o ex-prefeito de Fortaleza e
pré-candidato ao governo, Roberto Cláudio (PDT) se posicionou sobre a fala de
Camilo e disse que o governador constatou uma verdade ao dizer que o Capitão
não deu contribuições na segurança pública cearense.
Wagner
chegou a responder aos ataques, disse que começou a trabalhar aos 14 anos e que
alocou R$ 3 milhões para a segurança pública do Estado, no entanto o dinheiro
nunca foi usado. O Capitão também ironizou o posicionamento de seus adversários
políticos ao dizer que os ataques são reflexos de pesquisa eleitorais internas
a seu favor.
0 Comentários