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Funceme divulga prognóstico para o próximo trimestre.

O Ceará tem 45% de chance de ficar na média histórica no próximo trimestre, entre os meses de março e maio, de acordo com prognóstico climático divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Em relação aos outros cenários, o órgão cearense aponta que há 35% de chance da média abaixo e 20% acima do valor histórico.

O presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins, anunciou as condições esperadas para o próximo semestre (Foto: Reprodução/Youtube)

Em vídeo divulgado pela Funceme, o presidente do órgão, Eduardo Sávio, aponta que houve uma piora na previsão das chuvas deste ano no Estado. Ele explica que a confluência de umidades, a partir de ventos dos hemisférios norte e sul, não está chegando ao nosso continente, reduzindo a possibilidade de chuvas. Nos últimos dias, as precipitações registradas estão acontecendo são por instabilidades geradas por um aquecimento registrado no Atlântico Sul tropical, como explica o presidente.

Anteriormente, no prognóstico emitido para o período entre fevereiro e abril, a Funceme disse que havia 20% de chance de as chuvas ficarem abaixo da média, 40% em torno da média e 40% em torno da média. 

“Tínhamos uma condição altamente variável no Atlântico tropical, com as temperaturas da superfície do mar mudando semanalmente. Isso significava um alto grau de incerteza”, argumenta Sávio. Durante a quadra chuvosa, ele reforça que a Funceme continuará fazendo monitoramento das condições de chuva no Estado.

A três dias do fim do mês, o Ceará registrou 58,6 milímetros de chuva em fevereiro — quantidade 50,7% menor que o esperado historicamente para o período. Nenhuma das macrorregiões atingiu o esperado para o mês, e o Sertão Central e Inhamuns enfrenta a situação mais crítica, com valor das precipitações 66,3% abaixo da média. No Litoral de Fortaleza e no Maciço do Baturité, os números são melhores, com registros 9,6% e 6,1% abaixo da média, respectivamente.

O Ceará tem probabilidade de registrar chuvas neste fim de semana, de acordo com previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). No sábado, 26, há alta possibilidade de chuva isolada na faixa litorânea, no Cariri, na Ibiapaba e no sul do Sertão Central e Inhamuns, enquanto as demais regiões registram baixa possibilidade. O céu irá variar entre parcialmente nublado em todas as macrorregiões do Estado.

Já no domingo, 27, não há previsão de alta possibilidade de precipitação em nenhuma das macrorregiões. Há baixa possibilidade de chuva isolada na faixa litorânea, no Maciço de Baturité, na Ibiapaba, no Cariri e no Sertão Central e Inhamuns. As chuvas previstas para os dois dias tendem a ser com intensidade fraca ocasionalmente moderada e ocorrer em pontos isolados.

Conforme análise da Funceme, na tarde desta sexta-feira, é possível observar nuvens sobre o Ceará, estando aquelas mais associadas à chuva no noroeste do Estado (Ibiapaba e Litoral Norte). Há nuvens ainda no centro-norte dos estados do Maranhão e do Piauí. De um modo geral, as chuvas previstas são em virtudes de áreas de instabilidades, bem como de efeitos locais como temperatura, disponibilidade de umidade e relevo e das brisas marítima e terrestre.

Choveu em 58 municípios cearenses entre às 7 horas desta sexta-feira, 25, e o mesmo horário desta quinta-feira, 24, segundo dados da Funceme. A maior precipitação foi registrada em Fortaleza, com marca de 44 milímetros (mm). Na sequência, Mucambo, na microrregião de Sobral, e Frecheirinha, próximo a Coreaú, tiveram as maiores chuvas, ambos municípios com 30 mm.

Na Capital, foram registrados alagamentos em algumas vias e muito engarrafamento. A rua Pessoa Anta, no Centro de Fortaleza, ficou sem condições de tráfego por pelo menos 20 minutos, após um congestionamento que se formou com a colisão de um carro e uma moto. Já no bairro Papicu, foi necessário realizar o fechamento do Túnel Governador Beni Veras, em um trecho da avenida Alberto Sá. Dos 1.062 semáforos de Fortaleza, oito apresentam instabilidade, sendo três por furtos de cabeamento e os demais por instabilidade de energia.

Com informações portal O Povo Online

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