Os primeiros meses do ano no Ceará são marcados pelo aumento do volume de chuva. Junto a este período, surgem doenças quase inerentes à quadra chuvosa, dentre elas, a “virose da mosca” que, embora tenha essa termologia tornando-se popular, não é apenas transmitida pelo inseto. Somente nas primeiras sete semanas deste ano, o Estado já registra mais de 28 mil casos da Doença Diarreica Aguda ou Gastroenterite Aguda, com predominância da “virose da mosca”. Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará.
Embora o número seja
significativo, a titular da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da
Sesa, Vilani Matos, diz que “trata-se de um índice dentro da normalidade”.
Em igual período do ano passado, os números se assemelharam. Pico, contudo, fora
registrado em 2020, com mais de 73 mil casos nas primeiras 8 semanas do
ano.
“Está dentro da média.
E, apesar de alto, não podemos dizer que está havendo um surto”, detalha
Vilani. As cidades com maior incidência, ainda segundo ela, são as
da Região Metropolitana de Fortaleza, “com destaque para a Capital
cearense”. Este perfil, contudo, justifica-se pelo alto número de habitante e
densa concentração populacional.
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