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PF localiza “Zé Trovão” em hotel no México e deve ser preso a qualquer momento.

Por Redação.

Caminhoneiro havia saído do Brasil no dia 27 de agosto, antes mesmo de a prisão ter sido determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF

O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira, conhecido como “Zé Trovão”, foi localizado pela Polícia Federal em um hotel no México nesta quinta-feira (9).

“Em alguns momentos eu devo ser preso, não vou mais fugir. Chega”, disse em vídeo postado por ele em um grupo do Telegram.

“A embaixada brasileira acabou de entrar em contato com o hotel em que eu estou. Estou indo para o Brasil preso. Preso politicamente por crime de opnião”, disse.

“Zé Trovão” havia saído do Brasil no dia 27 de agosto, antes mesmo de a prisão ter sido determinada, e estava foragido desde então.

O caminhoneiro gravou um vídeo nesta quinta dizendo que foi localizado pela embaixada do Brasil no México e agora avalia se irá se entregar ou não.

Pedido ao presidente

Durante a madrugada, Zé Trovão gravou inúmeros vídeos fazendo apelos ao presidente Jair Bolsonaro. “Presidente da República, se o senhor realmente quer que a gente abra as pistas e volte a trabalhar, eu tenho duas coisas para falar ao senhor. Primeiro, a minha vida está destruída. Eu estou hoje sendo perseguido politicamente, com um mandato de prisão, passando por tudo, com risco de nunca mais ver a minha família, porque eu não vou para uma cadeia, não sou bandido. Outra coisa, nós queremos que o senhor fale para o povo brasileiro isso, que o senhor peça para nós, caminhoneiros, abrir (SIC), porque aí, sim, iremos fazer vídeos pedindo para os caminhoneiros liberarem. Sem isso, presidente, eu não vou fazer”, recorre.

Defesa de “Zé Trovão”

A defesa de “Zé Trovão”, representada pelo advogado Levi de Andrade, esperava para ter acesso ao mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes para conseguir entrar com um pedido de habeas corpus.

Agora a Polícia Federal aguarda se ele irá se entregar na embaixada do Brasil no México ou se haverá uma operação para prendê-lo.

O caminhoneiro é investigado em inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apura ameaças à democracia.

Da Redação do Agenda Capital.


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