Conforme a Secretaria da Saúde cearense, dos nove casos suspeitos, quatro são homens e cinco são mulheres, com idade média de 51 anos. Os principais sintomas observados, conforme a pasta, foram a urina preta, mialgia na região cervical, nos membros inferiores e superiores, além de dores articulares.
A Doença de Haff é transmitida por meio de toxinas presentes em peixes e crustáceos mal acondicionados. — Foto: Fabiane de Paula/SVM
A Doença de Haff pode provocar sintomas
entre duas e 24 horas após o consumo do animal infectado. Ela
provoca extrema rigidez muscular, também podendo causar dor torácica,
dificuldade para respirar e dormência.
Tratamento e prevenção
O Ministério da Saúde
aponta que a hidratação é "fundamental nas horas seguintes ao aparecimento
dos sintomas, uma vez que assim é possível diminuir a concentração da toxina no
sangue, o que favorece sua eliminação através da urina". Em casos mais
graves, pode ser preciso fazer hemodiálise.
Na maioria das vezes, o quadro costuma
evoluir bem, mas há risco de morte, especialmente em pessoas com comorbidades.
O indicado é procurar ajuda logo após o aparecimento dos primeiros sintomas
para que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.
Não há nada específico que possa ser
feito para evitar a enfermidade. Não existem formas de identificar a toxina:
ela não tem cheiro, gosto ou cor e não desaparece após o cozimento da carne. A
indicação é reduzir o consumo de peixes ou comprá-los em locais onde se conhece
o processo de transporte e guarda.
G1
0 Comentários