O Ceará vem se mantendo fora da zona de alerta desde o boletim do dia 19 de julho de 2021, com redução paulatina nesse índice. Antes disso, o estado se mantinha em níveis intermediários ou críticos desde julho de 2020, quando começou a ser feito o levantamento.
A Fiocruz começou a fazer o levantamento em 17
julho de 2020. Nesta época, o Ceará aparecia em “alerta intermediário”, ou
seja, com a taxa de ocupação leito UTI adulto Covid-19 entre 60% e 80%. Quando
há baixa ocupação, a entidade considera fora da zona de alerta; já com ocupação
acima de 80%, o nível é chamado de “crítico”.
Conforme a entidade, “a
redução simultânea e proporcional desses indicadores demonstra que a campanha
de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos, que é a redução
do impacto da doença, reduzindo casos graves, internações e óbitos”.
Em todo o Brasil, apenas o estado de Roraima
está em nível crítico na taxa de ocupação de UTIs, com 82%. O Rio de
Janeiro, por sua vez, está com nível médio, com 66%. Veja a evolução da
ocupação das UTIs no Brasil no mapa divulgado pela Fiocruz:
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Ocupação de UTIs do SUS para Covid-19 no Brasil desde fevereiro de 2021. — Foto: Reprodução/Fiocruz
A Fiocruz destaca a queda também nos indicadores de Fortaleza. Segundo a
Fundação, a ocupação de pacientes adultos graves caiu de 60% para 55%, deixando
a zona de alerta intermediária.
“O cenário relativo às taxas de ocupação de leitos
de UTI para adultos no SUS em todo o país ratifica, de forma consistente, a queda
na demanda por cuidados de terapia intensiva entre pacientes com Covid-19
resultante da vacinação. Mesmo com a circulação da variante Delta
há indícios de que o nível ainda elevado de transmissão do vírus não tem se
revertido em elevação de casos graves”, escreveu a instituição no boletim.
Fonte: G1 CE
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