A decisão de diminuir o intervalo entre as vacinas da AstraZeneca pelo Ministério da Saúde, pode ocasionar um outro tipo de problema para quem aguarda a segunda dose do imunizante. A diminuição do intervalo é uma medida para evitar o avanço da variante delta do novo coronavírus.
O intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca devem passar de 12 semanas para 8 semanas.
Reprodução/Breno Esaki/Agência Saúde-DF
O intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da
AstraZeneca devem passar de 12 semanas para 8 semanas, a partir do dia 15 de
setembro. Com essa antecipação, cerca de 3 milhões de pessoas devem ficar com a
segunda dose da vacina atrasada no mês de setembro.
A medida é considerada boa para 4,4 milhões de
brasileiros, que receberiam a segunda dose da AstraZeneca apenas em outubro.
Com essa mudança, a segunda injeção poderá ser antecipada para setembro.
A questão é que quase 18 milhões de brasileiros completam
o ciclo de 12 semanas de imunização com a vacina no mesmo mês e,
consequentemente, a segunda dose também seria em setembro.
A preocupação dos estados é
quanto a entrega dos imunizantes. Os mesmos têm cobrado do governo federal o
envio de novos lotes para a antecipação, mas a pasta ainda não deu um
posicionamento, já que a resposta depende de orientações ainda sem uma data de
divulgação.
Com informações do UOL
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