Uma pastora de uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, é investigada por discriminação racial e homofobia, após a repercussão de uma pregação na qual pede para que os fiéis parem de postar "coisa de gente preta, de gay".
Se condenada, a
pastora pode pegar de três a cinco anos de prisão pelo crime de intolerância
qualificada. O delegado titular da 51ª DP Henrique Pessoa afirma que ela deve
ser indiciada nos próximos dias.
Karla Cordeiro deve
ser ouvida pela Polícia Civil nesta quinta-feira (05).
Em nota, a pastora
pediu desculpas pelos termos usados e disse que não possui nenhum tipo de
preconceito contra pessoas de outras raças ou orientações sexuais e que a
intenção era a de afirmar a necessidade de se focar em Jesus Cristo.
A reportagem não
conseguiu contato com a Igreja Sara Nossa Terra.
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